Ed_Fis
Blog criado com o único objetivo: Postar observações e opiniões que são ligados a área de Educação Física.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Novo semestre
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Exposição corpos
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Avaliação

Podemos ver o corpo nessa obra como veio ao mundo e com características culturais pelas pinturas nos corpos dos índios, onde fica mais fácil também vê-lo na totalidade, e por ele também podemos trabalhar as dimensões das práticas corporais que consiste em luta, dança, jogo, e esporte, e dentro das práticas corporais também pode ser vista outras dimensões como: cultural, social, educacional, científica entre outras, e vou falar um pouco sobre a importância de cada uma dessas dimensões através do corpo.
Medina (1998), o corpo não pode continuar sendo visto, como faz a
lógica capitalista, como um simples objeto de produção
ou de consumo. Não pode também ser apenas uma máquina,
como entende o nosso modelo biomédico, cujo
mau funcionamento é visto exclusivamente como uma
avaria em um mecanismo específico que tem que ser
reparado por meios físicos ou químicos. O corpo humano
— verdadeiramente humano — deve ser entendido como
um sistema bioenergético-dialético-transcendental, Neste
sentido o corpo é o próprio homem e como tal não pode ser
somente um objeto, mais sim o sujeito, o produtor e o criador
da história.
Mesmo com muitos índios já inclusos na sociedade trabalhando, se vestindo igual a nós, vamos dizer se adaptando a cultura dominante, alguns que ainda vivem através da sua cultura, rituais, jogos, educação, esses ficam mais fácil de ver como produtores e criadores da própria história, pois eles não são dominados pelo sistema capitalista, eles platam sua própria comida, se vestem como se sentem a vontade, pintam o corpo, usam adereços que já fazem parte do seu corpo na totalidade, não trabalham para alguém que te explora para ter mais produção e mais lucro, tem suas próprias escola que ensinam as crianças de uma forma diferente, sem crescer já preocupada com aspectos economicos, eles tem uma possibilidade maior de lazer como cita Dumazedier (1976), ele define lazer da seguinte maneira: “o lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.”
Claro que mesmo na aldeia eles tem obrigações com o trabalho lá dentro, com a família e sociais também, porém tem um tempo maior para repousar, se divertir com jogos por exemplo e nos próprios rituais que eles fazem é uma forma de lazer para eles, ou suas cantigas e entrar em sintonia com a natureza sentido ela de uma forma que nós não conseguimos interagindo com ela, e os jogos por mais que seja uma forma de lazer em alguns momentos ele contribui muito para o desenvolvimento motor, social afetivo e cognitivo da população trazendo a todos uma facilidade maior de sociabilização como afima Rocha Ferreira (2007), onde podemos chegar até mesmo a questão da ciència “Os jogos indígenas existem entre os índios desde antes da chegada dos colonizadores, mas o tema é recente na comunidade científica, e apenas, após a metade do século XX que pesquisas começaram a ser realizadas sobre este assunto. Segundo Fassheber (2006), até o fim da década de
Os jogos não estão presentes só nas brincadeiras dos índios mais também no próprio ritual que eles fazem, para pedir alimento, chuva, e outras coisas, porque as características lúdicas ficam bem presentes como tempo e espaço definido, sério, prazer, cooperação, diversão, regras durante aquele ritual, e não é só vinculado aos índios essa questão,a todos nós também a vida é um jogo por mais que algumas características podem se perder mais elas estão presentes no nosso dia-a-dia no trabalho, uma mesa de jogo um templo, como cita Huizinga (1995) “Todo jogo se processa e existe no interior de um campo previamente
delimitado, de maneira material ou imaginária, deliberada ou espontânea. Tal
como não há diferença formal entre o jogo e o culto, do mesmo modo o “lugar
sagrado” não pode ser formalmente distinguido do terreno do jogo. A arena, a
mesa de jogo, o círculo mágico, o templo, o palco, a tela, o campo de tênis, o
tribunal etc., têm todos a forma e a função de terrenos de jogo, isto é, lugares
proibidos, isolados, fechados, sagrados, em cujo interior se respeitam
determinadas regras. Todos eles são mundos temporários dentro do mundo
habitual, dedicados à prática de uma atividade especial.”
Tive a oportunidade de acompanhar uma dança (ritual do maculelê) que deixa claro que o corpo é um modo de expressão através do movimento e essa expressão pode ser vista em outros rituais, como da chuva para fertilidade do solo, na de alimento que todos estão juntos em busca de um ideal, porém podendo ter expressões diferentes através do corpo como cita Laban (1978) que o corpo é nosso instrumento de expressão. Por via do movimento,o corpo age como uma orquestra na qual cada seção está relacionada com
qualquer uma das outras e é uma parte do todo. As várias partes podem se
combinar para uma ação em concerto ou uma delas poderá executar
sozinho certo movimento como solista. E pode ser visto nos rituais e nos jogos indígenas bem claro a questão da cooperação que é um dos incentivos pro projeto que descrevi acima referente a “jogos indígenas” sendo levados as escolas para maior sociabilização e que todos possam ver a importância de trabalhar em grupo, Barreto (2000) “Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.”, e essa questão de levar a escola pode trazer uma mudança na ideia de educação física, pois como cita (Buhrle 1975) no texto de Valter Bracht “que a nova geração é educada em e para uma sociedade competitiva na qual o princípio de rendimento se impôs. O jovem desportista é confortado muito cedo com princípios de rendimento e dele é esperado não só suportar diferenças de rendimento como também respeita-lás”, e fica claro que sendo feito essa ação dos jogos poderia mudar essa situação de esporte na escola como uma visão de alto rendimento pro futuro e os alunos possam ver que podem trabalhar em cooperação além da competição e por ai escolher se querem seguir uma carreira no esporte, mais porque querem e sentem prazer nisso e não por obrigação pelo pais e professores, e que os alunos não fiquem acomodados, alienados sempre aceitando tudo passado e todas as regras sem questionar e um modelo diferente de aula e a mudança de pensamento dos alunos podendo se expressar e todos tendo a oportunidade de mudar o sistema por dentro e melhorar a educação, e esse é o papel do professor de educação física e deve ser de todos os professores mesmo sendo de outra disciplina, pois deve trabalhar e tratar cada aluno em sua totalidade, para mudar o modelo de ensino para um melhor que leve para sala de aula ou pátio um modelo de mais interação e participação dos alunos, e por ai ter a oportunidade de desenvolver as habilidades motoras, aspectos psicológicos, desenvolvimento social que melhora a qualidade de vida.
Mas não podemos falar que o esporte também não é uma forma de educação, porém tem que ser utilizado de forma inteligente, podemos adaptar aparelhos dentro da escola para passar alguma atividade de esporte como por exemplo a Ginástica Artística que você desenvolve nos alunos elementos que considerados fundamentais para o desenvolvimento motor do ser humano, tais como o rolar, o equilibrar-se, o saltar, o girar, entre muitos outros, “e através da relação entre a Ginástica Artística e o desenvolvimento motor, foi possível elencar uma série de aspectos pedagógicos que permeavam nossa prática docente, e que, ao serem utilizados nas aulas, facilitavam a aprendizagem dos elementos da ginástica.” (Numomura e Piccolo 2008), e continuando na educação os alunos devem ser vistos cada um no seu individual e por ai que o professor vai ver as dificuldades que o aluno tem e as suas facilidades, e através das suas facilidades começar a trabalhar em cima das dificuldades que é um caminho mais fácil para o aprendizado e que a prática do esporte além de trazer benefícios para aquela determidada modalidade também leva benefícios para as demais aulas e temas a ser apresentados para os alunos, Gardner (1999) “Um mesmo tema da aula pode ser analisado, experimentado, discutido, narrado, desenhado, explicado, isto é, é possível ensinar determinado conteúdo por meio de diferentes caminhos. Essa variação na maneira de ensinar deve acontecer porque são muitas as “portas de entrada” pelas quais os alunos recebem um conhecimento. Mas, é preciso também que se variem as possibilidades que o aluno tem de expressar o seu conhecimento, ou seja, devem-se oferecer diferentes tipos de manifestação daquele conhecimento para poder avaliá-lo.”, e trabalhar com o aluno em uma forma lúdica, possibilita a ele uma forma de auto-motivação que permite uma participação mais eficaz, trazendo um prazer maior aquela aula e a partir do prazer o aluno tem um interesse maior e fica mais envolvido com o sucesso no que ele está desenvolvendo.
(Souza, 2010).
Referências:
MEDINA, J, P, S. O Brasileiro e seu corpo, Papirus, ed.1998.
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo, Perspectiva,ed. 1976.
FASSHEBER, J. R. M, revista PENSAR A PRÁTICA 12/3: 1-12, ed.set./dez. 2009
HUIZINGA, J. Homo Ludens. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, ed.1995.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, ed.1978.
GARDNER, H. Inteligéncia: um conceito reformulado. Rio de janeiro, ed. Objetiva.2000
GARDNER, H. Estrutura da mente. Porto Alegre, Artmed, ed.1994
BARBIERI, S, R, J; Artigo 1, O princípio da igauldade e os direitos indígenas, 2007, Direito Constitucional.
NUNOMURA. M e PICCOLO. V. L. N, Compreendendo a Ginástica Artística, Phorte, Bela Vista, SP, 2008, 1ª reimpressão.
SOUZA, D, O, Estudante de Educação Física, Universidade Cidade de São Paulo, 2010.
sábado, 5 de junho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Ginástica

Fizemos algumas atividades práticas de ginástica, e nessas práticas ficou claro o que as autoras (Nunomura) e (Piccolo) passam através do livro "Compreendendo a Ginástica Artística" que pode se adaptar materiais alternativos quando você não tem acesso a o material oficial da prática que está sendo realizada e que pode ser usada como cooperação também entre os alunos, para que possa desenvolver, estratégia, confiança em quem está ali com você, força e etc... As práticas foram adaptadas em bancos e em colchões, nos bancos todos ficaram em pé de forma aleatória e depois tivemos que nos organizar por ordem alfabética em cima do banco porém não poderia colocar os pés no chão e sim entrar em contato com seu colega para ir trocando de lugar e depois foi feito em ordem de tamanho essa atividade visava a confiança no seu colega, também foi feito a atividade do joão bobo onde 1 pessoa ficava em pé e as outras deitadas em volta prendendo o pé de quem estava em pé para que ele se balança-se para um lado e para outro, e depois foi feito um pega pega diferente misturado com cada macaco no seu galho, algumas pessoas ficaram de árvores e as outras tinha que correr e ficar pendurado na árvore para não se pega pelo pegador, e em todas as atividades estavam presentes a todo momento durante a execução os aspectos lúdicos. E pode ser relacionado com a iniciação de Skate que fizemos que também foi feito com materiais alternativos, Vocês desenvolve habilidades motoras nessas brincadeiras e mostra como o corpo tem que ser usado em sua totalidade para que você alcance o objetivo daquela prática.
Iniciação Skate


